terça-feira, 15 de dezembro de 2009

E para concluir...

Entrega de Trabalho de Conclusão de Curso! Hora tensa quase traumática! Se você segurar a respiração e atentar os ouvidos era possível ouvir dois corações frenéticos, pulando em desenfreada cavalgada. Na banca três rostos impassíveis, que poderiam estar tentando esconder o tédio que deve ser ficar ali sentando, escutando, julgando, mas como saber? Eles estavam impassíveis!


Ser julgado talvez seja uma das piores experiências que a sociedade nós faz passar por livre e espontânea vontade. Em busca de auto-afirmação, nos submetemos diariamente a sumários julgamentos, tediosos, inconfessáveis, injustos no melhor aspecto bíblico, que diz que quem julga será julgado!

E será que existi utopia maior que a imparcialidade? Segundo o Sr. Aurélio, imparcial seria não ter partido contra, nem a favor. Ou seja, algo parecido com não existir, abdicar do discernimento, deixar de ser humano

Que todos tomaram acento em seus lugares com um prévio julgamento é fato, sejam eles “réus” ou “juízes”.

O medo se materializa no suor que escorre pela coluna, a ansiedade toma ritmo no pé que insiste em galopar, tomara que ninguém tente adaptar a realidade a seu pré-julgamento.

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