quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A garrafa de Whitehead

Quando a preocupação em ganhar dinheiro fica abaixo da preocupação em resolver problemas, você acaba sempre acaba com duas preocupações de uma vez..






Timothy Whitehead estudante de desenho industrial da Universidade de Loughborough, no Reino Unido, criou uma garrafa capaz de esterilizar em 99,9% a água, eliminando bactérias e vírus!


A idéia nasceu de uma viagem de Whitehead a Zâmbia, no continente africano, lá o estudante começou a realizar experiências com luz ultravioleta no intuito de permitir acesso à água potável em “ambientes mais hostis”, como disse Matthew Harrison, professor da Academia Real de Engenharia.


A Pure, como foi batizada a garrafa vem para substituir o antigo processo que utiliza pastilhas de cloro e iodo e que além de levar 30 minutos para fazer efeito, ainda altera o sabor da água. Na Pure basta colocar a água a ser esterilizada, que já passará por diversos filtros internos e depois receberá uma radiação proveniente da lâmpada ultravioleta, que encerra o processo em dois minutos, liberando uma água pronta para o consumo.


A garrafa de Whitehead, já conquistou o prêmio James Dyson Award, na etapa nacional (Inglaterra), e garantiu o direito de participar da etapa internacional que anuncia o vencedor no dia 05 de outubro, a premiação esta fixada em R$ 27,8 mil para o ganhador e um prêmio igual para o departamento de sua universidade.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Blog: Vou ser jornalista!

Bom dia meus grandes amigos! Sei que ando um tanto quanto sumido, mas emprego novo, semestre com TCC na faculdade e outras tantas coisas tem me mantido ocupado e afastado do blog!
Estou colaborando também com um outro blog, que tem mais quatro autores fora eu. Neste blog estarei todas as terça-feiras e espero a visita de vocês por lá também!

Vou deixar aqui um trecho do meu primeiro post, quem quiser pode conferi-lo na integra em: http://www.vouserjornalista.blogspot.com/

É chegada a hora de dizer "Olá!". Prendam-se nas cadeiras, segurem os queixos e tirem as crianças da sala, a próxima frase será bombástica: Eu não quero ser jornalista! Óóóóó...


Para aquelas mentes mais racionais que conseguem escapar rapidamente ao impacto e se perguntaram: O que diacho ele faz aqui então? Explico: Devo minha presença aqui à cortesia e amizade (não confundam com nepotismo) que tenho com as idealizadoras dessa brilhante ideia chamada: Vou ser jornalista.

Dentro de minhas limitações linguísticas, tentarei me esforçar ao máximo para não ser o “Patinho Feio” do blog e não matar as garotas e o garoto (lê-se: Rafael Sala) de mal súbito vexaminoso! Quero fugir ao (meu) óbvio e sempre que possível, fugir do universo mercadológico ao qual chamo de profissão. (continua...)

Um forte abraço a vocês!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Censura ao Teatro Mágico!!!

Completamente pasmado, li agora pouco no twitter que havia um movimento tentando censurar a banda O Teatro Mágico!!! Correndo atrás de informação, cheguei ao Blog do Rovai (http://www.revistaforum.com.br/blog/) que me esclareceu o ocorrido! Deixo abaixo o post na integra de Renato Rovai, aproveito para deixar aqui minha total incredulidade no caráter de um político que manipula a TV Cultura como seu fantoche e agora tenta interferir na posição política de bandas independentes!!!



O blog do Noblat publicou uma nota (segue abaixo) esdrúxula que também teria sido publicada em O Globo de hoje.

Só um idiota pode imaginar que ela está em um e em outro veículo à toa.

Isso é ação casada e com fins bastante claros.

O esquema cala boca de Serra foi acionado contra o Teatro Mágico.

O mesmo esquema que tirou Heródoto do Roda Viva e Gabriel Priolli da direção de jornalismo da TV Cultura.

Curioso é que na noite de ontem, Fernando Anitelli, líder da trupe, disse no encontro que participamos e do qual trato na nota abaixo que o Teatro Mágico era impedido de tocar em espaços administrados pelo governo do Estado de SP. Que o grupo estava sendo perseguido.

O leitor deve imaginar o motivo que tem impedido o grupo de se apresentar nesses espaços, né?

Uma dica: é um nome que começa com S e tem cinco letras.

Mais uma dica: trata-se de um instrumento de corte. E pelo jeito também pode ser usado para cortar cabeças que pensam diferente da cabeça do nome do candidato que tomou emprestado o nome do instrumento de corte.

Entre os espaços que o Teatro Mágico está sendo alijado está a Virada Cultural, para a qual não foram convidados nos últimos dois anos.

Com a notinha aí embaixo, Noblat e Ilimar Santos fazem o que o esquema censor de Serra quer. Jogam luzes sobre algo que não tem a menor importância para buscar calar artistas que não falam apenas o que a mídia comercial quer.

É baixaria das grossas.

Esta nota ao ser publicada com o título “Entre amigos” quer sugerir que houve algum favorecimento ao grupo. Quem conhece o trabalho do Teatro Mágico, o número de componentes que a trupe tem e o tamanho do público que ele atrai Brasil afora sabe que 40 paus pelo espetáculo é absolutamente justificável sob qualquer ponto de vista.

O que não é justificável e a decisão de alguns de fazer um tipo de jornalismo que, de forma delicada, poderíamos chamar aqui de “jornalismo de interesses”.

Ou alguém acha que essa nota aí debaixo foi fruto de reportagem investigativa. Lamentável.



Deu em O Globo



Entre amigos



Ilimar Franco



Apoiador da candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República, o grupo O Teatro Mágico recebeu R$ 40 mil do Ministério do Desenvolvimento Agrário para tocar na Feira da Agricultura Familiar, em Brasília, no mês passado.



Em entrevista ao “Jornal PT- Macro Osasco em Contato”, postada no site “Galera da Dilma”, o vocalista Fernando Anitelli não só declara apoio à petista como faz campanha contra o candidato tucano, José Serra.



“Temos a posição anti-Serra enquanto projeto”, disse Anitelli. “O que a gente não vai deixar é ninguém (do grupo) apoiar o Serra”, diz o vocalista em outro trecho da entrevista.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Antes ausente...


Brevemente me fui, me deixei levar por entre as águas tortuosas do cotidiano suburbano da zona leste de São Paulo. As situações se apresentavam e indecentemente se insinuavam, deixando transparecer seu desejo de vir pousar aqui sobre seus olhos. Peço-lhe perdão pelas vezes que por descuido abriu esta página e nada de novo havia! Não foi sem dor que me distanciei, e vez ou outra deixava meu pensamento voar entre as brumas de uma possível estrutura contextual para apresentar a situação aqui neste canal em que tenho o prazer de apresentar meu mundo.


Nesse período, peguei uma forte inflamação da garganta, que me deitou na cama por quase uma semana,e por ela conheci a iniciativa privada chamada: Quarta Sem Fome. Presenciei um acidente fatal de moto em Mogi. Consegui mais três medias finais 10, e infelizmente meu primeiro 8! Tive minha moto apreendida por falta de transferência na Estrada Mogi-Guararema às 23h e por sorte descolei uma carona com o sargento que me trouxe até a porta de casa com direito a giroflex e sirene! O deslize me levou o dinheiro da faculdade e agora não sei bem se vou conseguir estudar no próximo semestre! Após dois anos e meio finalmente caiu o ponto final de um ex-relacionamento. Fui a mais um show do Teatro Mágico e me choquei como o público tem se tornado pop, este público que vagueia entre o modismo e a imbecilidade.

Esse breve resume, se faz necessário por conta do enorme respeito a que devo a cada um, que um dia me presenteou com uma visita, quero reiterar aqui me primeiro post para que junto comigo você possa continuar essa caminhada.

Muito Obrigado a todos!




Home, Sweet Home - 14/12/2009

Há muito tempo venho matutando a idéia de iniciar um blog. Engraçado como quase todos nós acreditamos ter algo de útil, de interessante para contar. Acredito que estes sentimentos provem de uma necessidade de se fazer aparecer em meio a multidão, ou de acordo com a pirâmide de Maslow: a uma necessidade social de pertencer.

Mas, para partir do ponto em que se acredita ter conteúdo, e chegar ao ponto de produzir tal conteúdo, existe um penhasco enorme e profundo, um vão estéril, que engole dia após dia, inúmeros blog’s pelo mundo! Criar um blog para ser destinado ao limbo digital da web 2.0, seria mais frustrante para mim do que o Protocolo de Kyoto!

Não sou escritor, jornalista, professor! Não me lembro das regras dos porquês, nem de acentuação e nem de tantas outras necessárias ao dito (mitológico) bom português. Mas se você souber pode corrigir sinta-se a vontade, a casa é sua. Minha idéia aqui não é ser literário e conquistar fama e sim acalentar uma certa indignação com a sociedade, expondo a todos meu ponto de vista, minhas opiniões. Auxiliando aquele que provem da dúvida, e assim como eu buscar qualquer coisa longe da mesmice paranóica da televisão, das cores acinzentadas dos prédios ou das discussões frustrantes sobre futebol.

Espero contar contigo nessa nova empreitada! Acesse comente, divulgue, ou invente você mesmo uma maneira nova de usá-lo

Muito Prazer!



Rodrigo Fukunaru

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Não nos tornemos OB!

Os fatos inesperados da vida servem para nos tirar forçadamente daquela zona de conforto que tanto procuramos. Aquela zona de conforto que nos torna OB: obsoletos, obesos e obtusos.


É muito difícil para mim, presenciar adultos que se esqueceram de crescer, que ainda vem à vida pela lente confusa da juventude. Eles fogem das obrigações cotidianas, tem grandes problemas em assumir responsabilidades e quando as fazem dificilmente as executam de acordo. Para estes eternos adolescentes, a vida é uma gincana, onde não haverá jamais grandes consequências para se arcar. Eles adoram gritar aos quatro ventos que a vida é feita para ser vivida, como se a única maneira de viver a vida, seja por meio da irresponsabilidade e inconsequência. São tão piegas, que repetem de forma robóticas as mesmas frases proferidas no Woodstock, mas mesmo assim se sentem revolucionários porque acreditam estarem fora do sistema, mas na maioria dos casos só podem gozar desse privilegio porque contam com algum familiar na retaguarda que lhes concede anistia das responsabilidades da vida realmente adulta.

É fato que o tempo deturpa a todos, e aqueles que amadurecem deixam pra trás valores importantes em prol de um bem que acreditam ser maior, como segurança, estabilidade, conforto. É obvio que viver atrás desses itens e buscar prender o vento. A economia moderna é dinâmica e fria, ninguém tem seu lugar garantido nela.

Milhões de pessoas chegarão ao final de suas vidas sem terem feito nada expressivo para o mundo, ou para seu meio ambiente direto (famílias, amigos, trabalho).

Retardar o amadurecimento, ou ser precoce demais, não são caminhos verdadeiros. são extremismo. O individuo busca determinado padrão de comportamento pré-existente e passa o resto da vida encaixando-se nele, e como todo extremista senta no próprio rabo e segue com dedo de seta como se fosse detentor da verdade absoluta do universo.

É importante mantermos o frescor da juventude em todas as fases da nossa vida, estamos abertos a aprender e também a desaprender, a aceitarmos desafios e nos superarmos neles, aproveitar cada oportunidade que a vida nos oferece para crescermos como pessoas, mas sem alçar vôos inconsequentes rumo ao nada, sem tentar relegar as reações de nossas ações a terceiros.

Seja jovem e seja maduro, mas nunca fique velho!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

ANVISA proíbe propaganda do Alpino Fast


A ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou um decreto no Diário Oficial (18/05), proibindo a veiculação de todas as propagandas do produto Alpino Fast, por conta de uma possível ludibriação sofrida pelos clientes que adquirem o produto. Os clientes são levados a crer que ele possui chocolate Alpino, o que não é o caso como mostrei no post abaixo. Até mesmo o site do produto (www.nestle-fast.com.br), entrou na proibição.


O fato de a ANVISA ter decretado essa medida, não me pareceu muito lógica, tenho que admitir! Como não é o caso de higienização no processo de fabricação, matérias-primas adulteradas ou em deformidade com a legislação brasileira, acho que a medida caberia a outros órgãos governamentais e não exatamente a ANVISA.

O consumidor brasileiro venceu outra importante batalha contra as gigantes multinacionais que acreditam que nosso país é um território anarquista, onde eles tudo podem, tudo fazem!


E mesmo contente com a sanção impetrada a Nestlé, fica no ar uma dúvida: Cadê aquele grupo tão moralista que proibiu a comercial da Havaianas com a velhinha e da Devassa com a Paris Hilton nessas horas?!



Grande abraço a todos e muito obrigado aos novos seguidores!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Alpino Fast!

Como estudante desse fabuloso mundo mercadológico, fico extremamente decepcionando quando vejo gigantes de mercado, com a Nestlé, posicionar produtos de forma a dar a entender que a empresa visa a ludibriação dos seus clientes. Nessa semana resolvi experimentar a nova bebida láctea da fábrica que traz o nome do famoso chocolate Alpino. Ao analisar a embalagem acabei me deparando com pequenas letras, posicionadas de forma a fugir da linha de visão do consumidor, pois os olhos instintivamente irão seguir o risco de uma espécie de organograma da parte traseira da embalagem.



Tudo bem que alguém pode justificar que o último livro do Sidney Sheldon nem foi escrito por ele, que mal teria a Nestlé lançar um produto usando apenas a marca do produto?

Tudo bem que exista uma estratégia de branding que justifique isso, e que afinal uma empresa necessite gerar lucro, aumentar market share, share of mind, etc, etc e tal.

Mas saindo de cena o estudante de marketing, e adentrando no palco o consumidor. Fica apenas meu desapontamento com uma marca que até então figura em altíssimo nível conceitual para mim. Mas que infelizmente com apenas seis palavras consegui perder um lovemark.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Misturando Hard Core e Sertanejo!

Bom... Segunda feira! (Não precisa dizer mais nada!)


Eu sentando a três horas consecutivas em um quarto de 1m por 1m com os joelhos encostados na parede com a cara colada em um painel telefônico com 600 cabos!!!

Ao longe escuto uma música...


CPM 22! Não sei viver sem ter você

Fazia tempo que não ouvia nada dessa banda! Podemos colocá-la na vanguarda da prostituição do hard core brasileiro, mesclando a “pegada” hard com as letras ”cornianas” (de corno mesmo!) da música sertaneja (que até hoje necessita que se escreva “música” antes do “sertaneja” para que ninguém confunda com outras coisas menos lisonjeiras!). CPM 22 foi à incubadora para bandinhas que pipocam na mídia usando letras de sofrimento amoroso, como se o amor fosse a única razão de existir do ser de calças colantes. E que nenhumas das outras milhares de coisas existentes no mundo, fossem dignas de estarem em uma canção!

Como o trabalho (depois de sete anos!) é executado quase que de maneira automática, me concentro no som que vem de longe. O cantor manda assim:

“Te ligar de madrugada sem saber o que dizer

Esperando ouvir sua voz e você nem me atender

Nem ao menos pra dizer:

Que não vai voltar,

Não vai tentar me entender,

Que eu não fui nada pra você,

Que eu deveria te deixar em paz”



Ai eu divago nas minhas reflexões e chego as seguintes conclusões:

1. Esse cara além de ser bem inconveninente, ligando pros outros durante a madrugada, é enormemente indeciso, pois fez a ligação sem a mínima ideia do que iria falar!

2. Não tem o mínimo de “semancol”, pois ainda se espanta de a pessoa não atender sua ligação inutil durante a madrugada;

3. Deve ser bem desocupado para estar de madrugada pensando na melhor maneira de apurrinhar os outros;

4. Deve achar que todo mundo é desocupado como ele e não precisa levantar cedo pra trabalhar;

5. É chato e insistente, pois mesmo a pessoa terminando o relacionamento com ele e não atendendo suas ligações, ele ainda acha que a pessoa deveria deixar seus afazeres cotidianos para lhe dizer: “Que não vai voltar / Não vai tentar me entender / Que eu não fui nada pra você / Que eu deveria te deixar em paz.”



Como dizia Gandhi: A música da vida, corre o risco de se perder na música da voz!

Boa semana!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Corre, corre...

A vida corre mais ou menos assim: Um belo dia de outono em Mogi das Cruzes, faz sol, existe um certo clima de tensão no ar. Depois de ir dormir às 2h30 da manha e ter acordado às 6h, o trem bate forte e segue rumo a Ferraz. Vou de acompanhante, vou de companheiro.




O pote de ouro não promete ser muito grande, talvez nem exista nada por lá, mas é necessário ir, sondar, comprovar, ver para crer. Volto pra Mogi com uma hora e meia de atraso, clientes mordazes maldizem minha pessoa, nada de novo sobre o sol. A vida segue o rumo sonolento do interior, as donas de casa conspiram revoluções mundiais em seus blocos e se derem sorte podem até tomar de assalto o condomínio, os porteiros observam e distribuem doses grátis de veneno. Deus salve a fofoca!

Hora de ir embora (13h45), próximo compromisso: Reunião com sindico novo no Alto do Ipiranga (Mogi também). Horário do compromisso: 14h. Penso eu cá aqui comigo mesmo: Se um dia der tempo eu almoço né?!

Corre, corre, moto no corredor. Buzina, retrovisor: PLAFT! Quebrou... Desculpa meu senhor, mas não vai dar pra parar não, compromisso às 14h!!!

Cabeça de político, bolsa de mulher e sindico novo: nunca se sabe o que vai sair de lá de dentro. Adentro ao apê, escuro, fechado: Pro gato não escapar. Explica o novíssimo sindico novo. Bôra lá então se apresentar, algo parecido com uma entrevista de emprego. Se houve troca de sindico, provavelmente o antigo não estava realizando um bom trabalho, e como num governo, se troca o presidente, trocam-se os ministros...

Sindico novo diz: Me traga uma nova cópia do contrato para eu assinar.

Ai sim sindico novo. Até a UBC vai sair beneficiada nessa hein!

Corre, corre, moto no corredor. Buzina, pedestre. Aiiiiiiii... essa passou raspando!!!

Arroz, feijão, frango frito no prato frio, um minuto no microondas. Sem tempo pra pegar a faca, pra isso Deus deu os dentes. Sem tempo pra sentar na cadeira, pra isso Deus deu as pernas.

Liga, liga pra saber o desfecho de Ferraz. NOSSAAAAA! O pote de ouro existia!!!

PARABÉNS AMOR VOCÊ MERECE!!!

Cezar de Souza me espera na minha triunfal volta atrasada. Sobe e desce escada, solta e aperta parafuso, explica o funcionamento, agradece, pega prancheta, garrancha: Ok (processo repetido 204 vezes!) Devia ter sentado no almoço...

16h55 = Let’s go home now! Ou não…

Faltam 4 aparelhos Dona Sindica? E o kiko?! Discussão pra apurar responsabilidade e minha cabeça pensando: 7 minutos pra chegar em casa + 15 minutos pra tomar café + 15 minutos pra tomar banho + 15 minutos pra me arrumar e pegar as coisas da faculdade + 5 minutos pra chegar até a faculdade = ESTOU ATRASADO! (17h15)

Chega em casa, pula o café, corre pro banho, pega a primeira roupa, enfia qualquer caderno na mochila, pega a jaqueta põe o capacete. 5h55 tranca o portão

Corre, corre, OPS! Policia! Corta pela rua do cemitério. Ufa, essa também foi por pouco! Ninguém merece ser parado em comando.

Chegar adiantando na faculdade tem sim seu preço. Tô exausto, com fome, com sono... Mas tudo se resolve num olhar!

Aula que passa voando, porque minha cabeça não para de arquitetar um dia mais agradável pra você. Isso sim não teve preço!

Fim de aula com a Lia (dando o mesmo trabalho, falando as mesmas coisas, pra outra turma)! Aff... seria cômico se não fosse trágico!

Fim de aula, Viação maldita, qualquer dia te furo os quatro pneus!!!

Chego em casa, estômago gritando de fome, ligo a luz do quarto, opa, recebi uma carta! Mamãe deixou em cima do computador, vamos ver...

MULTA DO RODIZIO EM SAMPA.

Valeu Kassab boa noite pra você também!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Todas as formas em forma de mulher


Caminhando sempre...


Tudo o que posso lhe prometer

São flores as segundas-feiras

E café na cama no domingo

Posso lhe garantir a porta aberta do carro

A cadeira puxada no restaurante

Dizer-lhe sempre todas as suas qualidades

E mentir um pouco sobre seus defeitos

Colocar nossa historia em uma música

E teu nome em um coquetel

Prometo-te uma loucura

ou talvez várias...

Uma noite de vinho, poemas e violão

outra de pétalas e velas...

Posso te fazer um jantar,

desde que isso a surpreenda

Seus amigos irão gostar de mim

mesmo que eu não goste deles!

Algumas surpresas realmente irão te deixar surpresas

Só me deixe perceber quando elas se tornarem previsíveis

Ainda posso te prometer carinho sem grude

Respeito sem monotonia

Liberdade sem ausência

Desejo! Sim muito desejo.

Um vôo de asa delta

Um salto de pára-quedas

Uma cachoeira, uma serra

Uma colina sem fim

Podemos caminhar lado a lado

E juntos irmos atrás dos nossos sonhos

Mas também podemos primeiro,

enfrentar seus medos...

resolver seus fantasmas...

começar uma nova historia!

Continuo caminhando...

Todos os sentidos te desejam

Todos os sentidos me levam a você

Todos os sentidos se perdem...

Todas as formas em forma de mulher

Sigo em frente, a vida passa, não podemos parar!

Estendo-te as mãos, agora é contigo...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Devaneio do viajante


Esse texto esta sendo escrito diretamente no blog, e não será editado, corrigido ou alterado...


Não quero discorrer sobre um assunto especifico, sinto apenas uma vontade de digitar letras e mais letras, como se esse fosse o remédio pra um anseio que vem crescendo e tomando forma nos últimos dias!

Há alguns dias atrás me peguei pensando muito sobre o que será da minha vida daqui para frente, sobre qual melhor caminho tomar, as decisões se acumulam na porta do quarto e ameaçam invadir minha calmaria a qualquer momento.

Não tente entender, não busque padrões, conclusões... Isso são apenas linhas que passam soltas e errantes pela minha mente, e uma a uma, vou pinçando-as e ao atirando-as ao léu via net.

Hoje na minha vida, não existe mais espaço para mais ou menos, meio a meio, parcial ou pedaço! O inteiro me seduz, me provoca... Os erros do passado não voltarão a ser cometidos, uma vida nova esta a janela e me convida sorridentemente a ir com ela...

Chega de doações demasiadas, de pulos inconscientes, de carga máxima nos devaneios do viajante...

Umas coisas precisam parar, outras necessitam de punho torcido no acelerador! Os 160 km/h na Ayrton Senna já não me entorpecem, já não curam nem silenciam...

O baixo da vida me assola escondido no tapete, inconstância momentânea que enferruja meu sorriso, deve passar em breve, levar consigo a depressão das terras baixas!

Ela ainda esta na janela...

Preciso tomar um banho, não posso começar tudo sem me purificar!

Ao vivo e agora, ponho um ponto final...

Até logo mais.

sábado, 20 de março de 2010

Cravina dos poetas








Queria ser um poeta

Para entre sussurros rimar

Realidade e sentimentos

E usando cores de Almodóvar

Amenizar meu sofrimento

Quando na melancolia noturna

Travando conversa com uma estrela amiga

Vivendo um trailer de desejos e fantasias

De um front escondido no tempo

O amor explodirá, como guerra em Saravejo



Teu sorriso tranca minha felicidade

Tua realidade seqüestra meus sonhos

Mas na amnésia de sua presença

Faço pairar sobre ti

A asa suave do meu amor

Entregando-me a sua servidão

Como uma foz sem direção

Na primavera ensolarada

Florindo dentro do meu coração



Andando entre sombras de sedução

Refrigero minha alma

Te esperando na dor e na calma

Pegando carona no cometa da ilusão

Chorando a fria chuva da paixão



E se em tua sacada

Uma brisa suave beijar teus lábios

Lembre-se de sonhos infantis

E de campos de lírios

Imagine o sol banhando a terra

Como fogos saudando o novo milênio

Em uma musica monocórdia

Procuro a mim mesmo

Mesmo, que eu, esteja perdido dentro de você



E no sono, a calmaria

Uma prece levada a Maria

Que ressoa pelo ar

Como uma cantiga de ninar

Enobrecendo o solo de um cravo

Na clássica melodia de Bach

Tocada por uma orquestra de anjos

Cantada um coral de arcanjos



E agora, me vertendo em doces lágrimas

Me inspirando em belas paisagens

Entre o secreto aroma do jasmim

E a difusa sensação de amar

Meço sob uma placa de opala,

Iluminada pela luz da imaginação

Quantos caminhos cruzados juntos

Juntos..., mesmo sem você saber

E como um último apelo perante teu júri

Criei um mundo inteiro

Só não te criei em meus sonhos

Pois você e meu sonho real

A cravina que a falta

E tira a beleza do meu jardim



E assim,

Lhe proclamo meu amor

Oh, bela e trágica flor !

E na mais sublime verdade

Te espero pela eternidade

Em um paraíso romântico

Canto o mais belo cântico

Para que você entenda meu pesar

E venha logo me amar

Por favor,

Olhe para mim

Pois só então irá atinar

Que sem você, tudo é fim.



Rodrigo Luiz Cardoso Fukunaru

sábado, 13 de março de 2010

Na Berlinda: O Fanatismo

Às vezes me pego pensando em qual será minha missão aqui nesse mundo. Por horas, passo as obrigações do dia, para um estágio automático de execução dos procedimentos e rotinas de uma vida em sociedade, e nesse períodos filosóficos várias questões me vem a mente e gostaria muito de dividi-las com você agora.


Pergunto-me constantemente: O que leva uma pessoa a hostilizar e a iniciar um ato de violência gratuita!

Para este simples observador, é impossível pensar em Estádios de Futebol sem que me venha a mente a imagem de um enorme cemitério ou um Coliseu Contemporâneo. Tento entender o por que, de uma pessoa que possui uma família, um trabalho, amigos, etc, a simplesmente decidir que aquela vida não deve continuar, pelo simples motivo que o pano que cobre seu tórax possui uma estampa diferente da dele...

Acredito há algum tempo, e o próprio tempo vem dando indícios de que minha tese psicológica-social é valida. Ao meu ver, pessoas que não possuem grandes conquistas em suas vidas, ou que consideram suas conquistas insuficientes, tem uma tendência muito maior ao fanatismo esportivo, essas pessoas, pendem a uma tendência de projeção de seus anseios para ícones externos, que podem se materializar em um amor virtuoso e possessivo, ou em acompanhamento fanático de grupos culturais, esportivos ou políticos, estas pessoas tomaram para si as vitórias do seu grupo, defenderam sua ideologia sobre qualquer custo, e podem encontrar sua zona de conforto na espera dos resultados desse grupo, deixando sua vida em stand by, pois a sua auto-imagem, não lhe satisfaz, e acaba por tornar este individuo um personagem oco, perdido dentro de sua própria historia, reagindo aos estímulos externos do cotidiano, sem linearidade, nem planos, sem cor...

A participação de grupos sociais de maneira saudável e ponderada, estimula a civilidade e a coletividade do ser, aumenta a percepção de sua importância perante o todo, o obriga a enfrentar com hombridade conflitos inerentes a condição humana, fazendo desta pessoa, um companhia melhor para si mesmo e para todos que o cercam.

No próximo post continuarei com minhas divagações sobre as entranhas da sociedade moderna, inclusive focando um post excluisvo sobre o fanfatismo religioso. Espero contar com sua presença no nosso próximo bate papo, foi um enorme prazer pode compartilhar novamente contigo estes momentos!

Um grande abraço.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Máquina de Felicidade

Em uma ação de guerrilha, que com toda a certeza gerou muito buzz (Boca-a-boca). A Coca-Cola ao invés de oferecer um sampling do produto, ofereceu um sampling da marca, de toda a proposta de posicionamento e identidade, trouxe o consumidor para dentro da campanha, de uma maneira leve e divertida.


Vale a pena conferir o vídeo, que também ajuda a esquecer a pífia ação em São Paulo do cofre gigante.



Grande abraço

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Canja Especial: Marina Colasanti

Tomei conhecimento desta grande autora por intermédio de minha quase irmã Christiane Chinelate, que me enviou um poema com o texto que transcrevo abaixo. Marina Colasanti é uma autora que fala com muita sensibilidade e astúcia sobre o universo feminino, embora este texto seja "unissex", acredito que vocês irão apreciar suas linhas.


Boa Canja a todos!




Eu sei, mas não devia



Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.


Marina Colasanti

Grande abraço a todos!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Máquina de Teletransporte Argentina





Contagem regressiva para o inicio das aulas na faculdade, e antevendo o futuro, queria pedir licença a vocês, pois com o inicio do novo semestre, com certeza irei abordar muitos assuntos relacionados ao mundo do marketing. Tentarei trazer os assuntos de uma forma que interesse a todos, mas se caso você não ficar satisfeito, por favor me comunique, estou aberto a sugestões e criticas.


Como primeiro Post relacionado ao fascinante mundo do marketing, gostaria de falar de uma empresa argentina que fabrica uma cerveja chamada Andes, esta empresa conseguiu alcançar um preceito básico do marketing: Entender e Atender.

É sabido que alguns estudiosos do mercado, defendem que a marca só conquistará seu lugar no coração do consumidor, quando a marca tiver uma função real no cotidiano do consumidor, pois eis que a Andes em parceria com a Del Campo Saatchi & Saatchi, desenvolveram uma máquina de teletransporte que entendeu, atender e conquistou uma função na vida dos seus clientes. A máquina funciona da seguinte maneira: Ao receber aquela ligação indesejada da namorada, ou namorado, é claro! A pessoa entra na máquina e escolhe um ambiente, que pode ser um hospital, um engarrafamento, ou um problema mecânico no carro. Após a escolha do local, a máquina emitirá os sons característicos do ambiente em que você escolher estar, daí pra frente vai seu dom pra dramatização.

Vale a pena conferir os vídeos, peço desculpas, mas ainda não descobri como faço para colocar o vídeo para passar na própria pagina do blog, mas em breve este inconveniente estará resolvido, por hora deixo aqui o link dos três vídeos da campanha.

 


 


Um grande abraço a todos!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Olho por olho e o mundo acabará cego (Gandhi)




Todos nós, sejam novos ou velhos, brancos ou amarelos, estamos em uma caminhada, escolhermos diariamente novas estradas, uns necessitam transitar por grandes avenidas, outros preferem a discrição das ruas paralelas, e constantemente ainda podemos sentir a necessidade de uma pequena, distante e solitária estrada de terra. A grande maioria de nós prefere intercalar constantemente entre todos os tipos de caminhos, às vezes pegamos vias escuras e procuramos na escuridão esconder nossos pecados, ou apenas buscar conforto no frio anonimato e logo em seguida lá estamos em uma grande avenida iluminada, tentando evidenciar ao mundo tudo aquilo que julgamos ser nossas qualidades. A cruz da escolha de nossos caminhos se faz diariamente, e a grande maioria delas ocorre no estado de “Piloto Automático”, dado que, queimado uma vez a mão no fogo, automaticamente nos retraímos perante qualquer tamanho de fogo que nos ameaça.


O que a grande maioria dos integrantes de nossa sociedade não consegue entender, é que não são os grandes feitos que forjam o caráter do homem, mas sim as pequenas decisões diárias, que muitas vezes relegamos ao modo automático de ser, revelando nossa camada superficial e fria,repleta de total desatenção para com tudo o que nos circunda. A maior prova do egocentrismo do ser humano é a sua dificuldade de ver-se como membro interino de uma grupo, e atinar que suas atitudes, poderão e certamente irão, influenciar o meio ambiente em que esta inserido. Você atira uma lata de cerveja pela janela do carro e não pensa que aquela lata pode se juntar a outras centenas e entupir um bueiro e causar uma enchente em sua própria casa, ou o que seria pior ainda, causar uma enchente nas casas de pessoas que não tiveram nada a ver com aquilo, ou como aconteceu com uma pobre senhora idosa em São Paulo, que ao tentar atravessar uma rua, acabou por escorregar em uma lata de cerveja, bater a cabeça na guia, sofreu um traumatismo craniano, que a levou a morte alguns dias depois.

As suas decisões podem influenciar diretamente centenas, milhares de pessoas, fugir a responsabilidade, julgando paranóico pensar assim, ou ainda, esquivar-se do peso que acarreta a visão mais ampla do papel do individuo na sociedade, pode ate bular sua consciência, mas na realidade, apenas entope cada dia mais o cano da civilidade, tão necessário a fluidez de nosso mundo, até chegarmos a um ponto que este cano não suportará a pressão e se romperá, jogando para o alto tudo o que nos diferencia de predadores selvagens, voltará a valer a lei do “cada um por si”, e quando cada um vai por si, na verdade ninguém vai a lugar nenhum.

Começe a treinar sua civilidade, devolva o troco que você recebeu a mais, lembre-se que alguém será prejudicado por aquilo, e provavelmente será o lado mais fraco da corda. De preferência aos idosos e mulheres grávidas, deixe que estas pessoas passem na sua frente, o tempo perdido será ínfimo perante a sua satisfação de ter feito algo correto. Não jogue o carro em cima dos transeuntes que ainda não terminaram de atravessar a rua, evite usar desnecessariamente a buzina, não entre em brigas tolas por ego, tenha firmeza em suas convicções e em seu caráter, seja uma pessoa de palavra, mesmo que isso te traga prejuízos momentâneos.

O mundo esta repleto de Homens com “H” maiúsculo, mas HOMENS todo em maiúsculos ainda são raros, entre você também para este time, não apenas com ideologias e discursos, fale menos, faça mais! Faça o seu mundo diferente...

Grande abraço a todos

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Dona Senhora

Há alguns anos atrás acabei por firmar uma parceria com uma empresa instalada no bairro da Saúde em São Paulo, por conta desta parceria, freqüentemente tenho que me deslocar até a capital, muito de contra-gosto, mas são ossos do oficio!

Não sei precisar exatamente quando foi que percebi a personagem que motiva estas linhas de hoje, mas em dado momento, reparei que na Av. do Estado, próximo a Ponte do Tamanduateí, uma senhora que eu não sei o nome, não sei a idade, não sei sua historia, suas dores...nada, me chamou a atenção...




O rosto negro sem nome, que tinham uma árvore no jardim de sua casa, e morava de frente para o rio, era o que se chama de moradora de rua.

Estava ali, talvez porque fosse fraca demais para suportar as pressões da vida moderna! Aquela mulher que estava ali, talvez porque fosse forte demais para suportar tudo!

A realidade que furta sonhos, a cerca de marcas: Ferrari, Visa, Suvinil, Coca-Cola. Para ela o que sobra das melhores marcas. Eu sempre passava de carro, era impossível parar, o trânsito caótico, piora com a aproximação do Mercado Municipal.


Sempre quis ouvir sua historia, não sei se por curiosidade, ou pena, ou talvez apenas mais um daqueles hipócritas sentimentos burgueses. Imaginava seu dia-a-dia, como conseguia comida, já que nunca havia a visto esmolar, como fazia suas necessidades, o que acontecia quando chovia forte e com vento, de onde vinha água para ela beber, como ela lidava com a violência da madrugada...?

A vida seca, cheia de fuligem, é tão distante do conforto do meu e do seu computador, da vida cibernética do mundo virtual!

A Dona Senhora, se foi...Hoje ao passar enfrente a sua residência, já não havia nada além de muro!



Não sei se mudou...

                      Não sei se encontrou vida...

                                                           Não sei se morreu...


Então hoje o carro me pareceu pequeno, e hoje eu estava em São Paulo, mas sozinho do que nunca, o calor abafava, a poeira dava as mãos para a fumaça preta dos escapamentos, e me esbofeteava a cara com uma realidade que tento fingir não me afetar, quantos daqueles vizinhos de Dona Senhora, não possuíram os mesmo sonhos que eu tenho hoje, quantos não se iludiram com uma vida confortável aos 50 anos, uma aposentadoria recheada de viagens, quantos...




Todos eles sentem dor, sentem fome, frio e medo, como nós. Os desejos e anseios que em nós crescem em forma de consumismo, neles afloram como espinhos, que machucam como navalha em carne queimada.





Eles moram na capital financeira do país, e o Brasil passa por eles todos os dias, despercebidos, com seus cabrestos da moda, rumam para as televisões das salas, se chocam com as noticias, ficam escandalizados que ninguém faz nada pra mudar isso tudo, desligam a TV e vão dormir...



Boa noite Dona Senhora que Deus esteja sempre contigo

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Época x Veja

A tragédia do Haiti foi considerada por Ban Ki-moon, Secretário Geral da ONU, “a crise humanitária mais grave em décadas” enfrentada pela ONU. O governo local, afirmou que sepultou 70 mil corpos em covas coletivas. Tudo isso dá a dimensão de uma tragédia que vem sendo comparada ao grande tsunami do dia 26 de dezembro de 2004, que atingiu a Ásia e deixou um saldo de 250 mil mortos.

E é claro que um evento destas proporções faz borbulhar redações do mundo inteiro, na busca de uma cobertura completa, de uma historia exclusiva, de uma imagem marcante, da noticia mais rápida. E talvez seja a mistura disto que me fez indagar ontem, se eu teria recebido novamente a mesma revista aqui em casa.

Explico. Sou assinante da Revista Veja e também da Revista Época, E as duas chegam aos sábados e são malabaristicamente atiradas na garagem de casa. A veja chegou mais cedo, fui até a garagem e a folhei mais por habito, pois estava de saída, atirei-a sobre a mesa da sala e sai. Mas tarde ao retornar, percebi a mesma revista na garagem! Seria um déjà vu? Intrigado me aproximei e não consegui conter um sorriso, mesmo em face da trágica capa:








As duas rivais estamparam a mesma fotografia em suas capas, de autoria de Patrick Farrel, publicada no dia 13 de janeiro, no The Miami Herald (www.miamiherald.com/1575).

Não tenho conhecimento de outra vez que tal fato tenha se repetido, mas achei tão incomum que a primeira coisa que pensei foi: Vou postar isso no blog!

Talvez seja a péssima mania do brasileiro de fazer piada de tudo, mas realmente em meio a toda esta tragédia no Haiti, tenho que agradecer as duas gigantes revistas, por me proporcionarem um momento de riso..

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Na Berlinda: O Sumiço da Água



Muito me irrita o alarmismo criando em função da hipótese de a água potável e pronta para o consumo estar simplesmente em curso de uma misteriosa viagem rumo ao desconhecido, onde ninguém aparentemente se dá o trabalho de perguntar: Pra onde diabos está indo toda essa água?!

Alguém por aqui, já buscou saber, ou conhece alguém que saiba como são feitas as medições que cotidianamente nos assolam com o desaparecimento de milhões de litros de água?

E essa pergunta eu não vou responder!

Desta vez quero fazer diferente, quero apenas apresentar uma duvida que tenho a respeito deste assunto.

O mundo hoje esta abarrotado com mais de 6 bilhões de pessoas, atente-se bem para o MAIS! Pois bem, faremos brevemente uma continha simples com os 6 bilhões mesmo. Digamos que em uma média geral, cada família do globo seja composta por 4 pessoas, dividindo 6 bilhões por 4, teremos: 1,5 bilhões de lares. Digamos que, em outra média geral, estas casas armazenem 500 litros de água, o equivalente a uma caixa d’água, instalada no telhado, mas introduzindo nestes 500 litros, a água armazenada em forma de gelo, em outros produtos e alimentos, seja de consumo alimentício ou não, pois embora não seja possível beber um frasco de inseticida sem maiores danos a saúde, teremos que concordar que aquela água que foi utilizada na produção daquele produto provavelmente poderia servir ao consumo, pois foi retirada de uma torneira ligada ao sistema de abastecimento de água da localidade, ou diretamente de um rio, e nunca diretamente do oceano; neste volume de água também contaremos a água parada nos encanamento, presa nos conduites, nas calhas e etc...

Então multiplicando o total de lares (1,5 Bilhões) pela quantidade de litros d’água armazenados (500 Litros), chegamos a 750 BILHÔES DE LITROS D’ÁGUA estocados em residências pelo mundo! Com certeza este volume faria diferença em qualquer concentração aquática pelo mundo!!!

E logo na seqüência vem a pergunta: Você acha que eles estão levando em conta toda a água armazenada pela sociedade?

Não quero entrar em assuntos mais técnicos, como a quantidade de água armazenada dentro dos corpos da colônia que mais cresce no mundo: A Humana; Nem ao menos discorrer sobre a quantidade de água em transito no ar, em forma de vapor, que tem aumentado proporcionalmente ao aumento da temperatura na Terra e nos oceanos.

Mas uma vez a idéia aqui é simplesmente causar reflexão, estamos realmente analisando todas as informações que a grande mídia nos apresenta? Ou estamos simplesmente aceitando tudo goela abaixo, como fantoches em um circo de horrores?

Antes que me crucifiquem, não faço grandes desperdícios de água, mas também não quero viver este fantasma seco e empoeirado da odisséia da água no espaço!







Um grande abraço

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Canja Especial: Mika Borges

É com muito orgulho que a Canja da vez trás a participação pra lá de especial de uma ilustríssima amiga, Mika Borges. Não vou fazer nenhum comentário sobre este texto, pois não quero macular a percepção de ninguém com a minha visão, mas seria super gentil de sua parte se você comentasse seu entendimento ao final do texto.







Anjos existem!


Bebedeira no quarto



Um remédio jogado na cama, um vinho aberto caído no chão, um cantor representando e um ator cantando, essa cena passava na TV; ela ouvia Legião Urbana e achava que todos os seus problemas eram sem noção, o seu perfume se misturava com o cheiro do vinho e o cheiro do cigarro que descansava no cinzeiro, a web registrava tudo, sentia vontade de molhar os pés na beira do mar, arrumou os óculos na face e tentou olhar pro céu, uma cortina preta tapava toda a sua visão, era ela e o breu, e umas estrelas brilhavam no teto do quarto.

Também havia um livro aberto em cima da cama, tava na página 94/95, era literatura moderna, mas fugia um pouco do que ela tava acostumada a ler, sentada no chão, com as pernas cruzadas, ela não parecia doente, mas estava, talvez não fosse físico, mas entenda: nem sempre somos aquilo que aparentamos. De olhos fechados respirava profundamente e tentava não chorar, sentiu vontade porque se viu sozinha, sozinha de amigos, sozinha de amor, de um ombro, um colo pra chorar, um ouvido pra desabafar, alguém pra guardar seu sono, tava tudo escuro.

Repito, estava sentada no chão.

É incrível como nessas horas sempre aparece alguém pra acabar com a “paz”, ela pensava estar sozinha, mas o telefone tocou, tocou com aquela música, aquele funk que tá fazendo sucesso, ela não curte, mas como tá todo mundo na onda, acabou entrando também pra se enturmar, tadinha, mal sabe que tá indo pelo caminho errado, enfim...o telefone tocou e era umas daquelas colegas de faculdade chamando pra ir curtir a noite, uma baladinha no centro, que mal há?

Ela parecia bem melancólica e não conseguiu disfarçar a voz, não aceitou o convite, mas agradeceu, disse que ia ficar bêbada em casa mesmo, e que não seria uma boa companhia naquela noite, que os seus planos eram beber até o Sol bater na janela do quarto.

De fato, tinha um estoque de vinho na adega, tinha também uns litros de vodka e até champanhe na geladeira, e meio escondidos havia uns charutos cubanos na sala, mas ela preferia o “bom” e velho cigarro, já havia fumado duas dúzias, catou papel e lápis e pensou que com aquele clima todo talvez sairia um bom texto pra postar no blog, falaria sobre o quê?

Se questionou sobre política, economia, enfim...assuntinhos que poucas pessoas param pra ler, ela sabe que sentimentos é o que mais chama a atenção; experiências, receios, sonhos, devaneios.

Parecia que as bebidas já não faziam efeito, começou a olhar pro nada e era como se tivesse um anjo na sua frente, um jeito peculiar de mostrar os dentes, tinha algo nas mãos, não conseguia identificar, olhava fixamente nos olhos dela, e o receio de encará-lo? Pensou que se não estava ficando bêbada, será que tinha morrido e um anjo veio recepcioná-la? Era estranho e não fazia sentido, ela nem havia tentado se matar naquela noite! Ou seria um sinal? Um sinal de quê?

Pra mostrar que ela tava fazendo tudo errado? Que tava se drogando, se isolando do mundo?

Na verdade naquela noite não saiu texto algum, ela acordou meio-dia, assustada e o que viu foi um desenho naquele papel, era um pergaminho e dentro havia um anjo de braços abertos e grandes asas e havia também um balãozinho de “fala” perto da boca do anjo, mas tava vazio, mistério, talvez fosse mesmo um sinal, e ela ficou sentada no chão observando o papel por horas, e só. Talvez depois disso tenha voltado a viver de verdade.





Meu muito obrigado a Mika pela honra de receber seu texto por estas paragens, e meus agradecimentos também a você por esta visita.

Um grande abraço e até a proxima canja...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Cinema: Avatar

Após sobreviver milagrosamente ao apocalíptico 2012, lá estava eu, novamente acomodado em frente a grande tela, a espera do tão comentado Avatar.


Tentarei ser um pouco mais breve, pois acredito que acabei por me estender demais ao contar de minha última visita ao nickelodeon ( aos que não entenderam, prometo explicar nos próximos post’s)

Após a brava resistência em 2012, chegamos milagrosamente ao ano de 2.154, Colônia Humana de Alfa Centauro, Mais precisamente em Pandora, terra onde vive o povo da floresta, humanóides de estatura mais elevada que o normal, de pele azul e rabo! O atípico herói do filme é um tetraplégico ex-combatente dos EUA, que recebe a proposta de última hora após o falecimento de seu irmão gêmeo.

O épico futurístico sobra em computação gráfica e falta um pouco em historia, não que isso prejudique irremediavelmente a película, mas o filme passa por repetições que poderiam ser evitadas a fim de dar maior consistência a historia e fugir dos chavões do cinema americano. Jake Sully (Sam Worthigton) faz o papel de herói, ou quase anti-herói , que acaba vendendo o povo da floresta por uma promessa de conseguir novamente a capacidade de andar, mas no meio do enredo, ele se apaixona pela briguenta Na’vi, aprende os segredos da floresta e se arrepende de todos os seus cruéis delações e falcatruas.

O filme embora divida opiniões, enche os olhos com sua floresta neon e seus pássaros gigantes em vôos rasantes. Em meio a toda a divergência de opiniões, tire você mesmo suas conclusões, e se possível, confira em 3D

I see you!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2010 será 10?





Fiquei um bom tempo refletindo sobre um texto que falasse sobre o ano novo, que tivesse aquela pegada de auto-ajuda, que a pessoa lê e fica até com vontade de pular, correr, abraçar, e tudo mais que lhe venha à mente.
Infelizmente não foi possível para eu redigir tal texto, talvez, porque acredito que a virada no calendário, na grande maioria das vezes é apenas um pretexto para se jogar todos os erros e maldades para baixo do tapete, e recomeçar tudo novamente, prometendo a tudo e a todos que no ano que vem será uma pessoa melhor, menos vingativa, menos preguiçosa, menos egoísta e egocêntrica! Mas, dos mais de 6 bilhões de pessoas no mundo quantas você acha que realmente irão se tornar pessoas melhores em 2010?
A Terra ao efetuar seus movimentos de rotação, gira a uma velocidade de 500 metros por segundo, ou seja, 1.800 Km/h, então meu caro amigo, enquanto você estiver na Terra, esqueça a idéia de ficar parado (pois é impossível), e comece a se mexer e fazer acontecer, se a velocidade da Terra é grande, a chance de você ser premiado na mega-sena e ficar milionário sem fazer grandes esforços e maior ainda. Neste novo ano, não espere cair frango assado do céu! Sonhe, planeje, corra atrás, conquista e comemore.

Feliz vida nova a todos!